Trabalho sobre óptica e semicondutores
Charles Kao, Willard Boyle e George Smith
O Prémio Nobel da Física foi hoje atribuído a Charles Kao, Willard Boyle e George Smith por trabalhos no domínio de semicondutores, anunciou o comité do galardão. Os vencedores do prémio, que irão partilhar 10 milhões de coroas suecas (980 mil euros), são todos de nacionalidade norte-americana. Kao tem também a nacionalidade britânica e Boyle é também canadiano.
Charles Kao foi distinguido por "avanços no domínio da transmissão da luz em fibras para a comunicação óptica", segundo o comité. Willard Boyle e George Smith foram premiados pela "invenção de um circuito semicondutor de imagens, o sensor CCD", refere a citação do prémio.
O júri considera os três galardoados como "os mestres da luz", porque os seus trabalhos "ajudaram a moldar as fundações das actuais sociedades em rede", através da criação de muitas inovações práticas para a vida quotidiana e de novas ferramentas para a exploração científica.
As descobertas de Kao "abriram caminho à tecnologia da fibra óptica que é hoje utilizada em quase todas as comunicações telefónicas e de dados", refere o comité.
Por seu lado, Boyle e Smith "inventaram um sensor de imagens digitais, o CCD (Charge-Coupled Device) que se converteu actualmente num olho electrónico em quase todos os domínios da fotografia", acrescenta o comunicado.
No ano passado, o Nobel da Física foi atribuído ao norte-americano Yoichiro Nambu e aos japoneses Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa por descobertas separadas sobre física de partículas, que explicam anomalias nos conceitos ligados às origens do Universo durante o Big Bang, há 14 mil milhões de anos.
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