quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Em evento universitário, jornalista angolano defende diploma no exercício da profissão


Em evento realizado no último domingo (14) por alunos de comunicação social da Universidade Privada de Angola (UPRA), o jornalista Ismael Mateus defendeu a obrigatoriedade do diploma ao exercício da profissão. Na avaliação do profissional, o pedido se faz com urgência, já que, segundo ele, "qualquer um agora quer ser jornalista, até mesmo aquele que concluiu apenas a quarta classe". Segundo noticiou o site Jornal de Angola, na opinião de Mateus, apenas o curso básico aos comunicadores, realizado por alguns centros educacionais, não é suficiente ao aprendizado mínimo da carreira.

No evento, Mateus criticou a deficiência da graduação em jornalismo existente em Angola e defendeu a instauração de um conselho técnico para avaliar as diretrizes e planejamentos da educação no âmbito da comunicação social.

Ainda segundo o jornalista, os Centros de Formação de Jornalistas (CEFOJOR), cursos técnicos existentes em Angola, deveriam servir como fonte de aprendizado e não servidora de mão-de-obra ao mercado.

Na questão do direito profissional, Mateus defendeu a criação de carteira profissional à categoria, documento que, na avaliação do jornalista, impediria o acesso no mercado a trabalhadores sem qualificação.

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